Sabe qual é o problema?É essa certeza utópica que não some.O mundo girando e me levando junto sem nada ter mudado.Sou eu enfiando minhas lembranças em um copo de bebida,beijando por ai,conhecendo sem nem me lembrar nome no dia seguinte,vivendo de um jeito que nunca foi o meu jeito.E quando me aquieto,sou eu trocando nomes,olhando pra ele e rezando pra que uma mágica estúpida aconteça e ela tome seu lugar.Mas ele continua ali na minha frente,feliz,rindo feito um idiota.Se ele me conhecesse por inteiro,eu até acharia que ri por saber que mesmo morrendo por dentro sou capaz de fazer feliz. O que me faz crer que além de perdida no mundo,agora sou atriz tbm.Continuo tentando mas nada,nem a despedida faz com que aquela criaturinha saia da minha mente e coração.E aí a vida acontece.Por acidentes dolorosos vejo o que quilômetros de distância poderiam me privar.Mas pra nada de bom essa distância me serve,nem pra esconder o q eu não precisava ver,não queria ver,NÃO PODIA VER!Então,os raros q sabem/sabiam o que se passa,me perguntam:”isso ainda?”.São meses,já nem tenho coragem de falar. Nem posso pq não me entendem,não acreditam ou sei lá o que,já nem me importo mais.Pinto um sorriso no rosto e sigo. Mas sem poder falar meu coração quase explode em meu peito.Dói como se faltasse um pedaço vital em si.Troco o dia pela noite e sonho com ela a luz do sol.A gente de mãos dadas,conversando,rindo.E de repente ele some, como se evaporasse.Saio correndo,grito seu nome,choro,só não bato os pés feito criança pq as vezes fico tão sem força que é difícil até pra respirar.Nem dá pra saber em que minuto acordei pois essa busca inútil acontece o tempo todo quando de olhos abertos.E por não saber mais o que fazer, falo sozinha pra Tentar que esse amor se transforme em palavras,escorra por essa ferida aberta e me torne vazia.É,quero ser vazia novamente.Doía menos quando eu não amava sozinha. Pq amor não dói, quando é correspondido.Maldito cupido míope q mirou e acertou uma flecha só.