Dias e mais dias ainda estão por vir ...

domingo, 9 de outubro de 2011


... E aí saio falando pelos cotovelos e querendo demais que você ouça o que eu falo; mas você nunca olha, você tem o incrível poder de me emputecer com o seu desprezo forçado. Forçado por forçado, eu forço uma conversa que não vai levar a lugar nenhum: ouço o que não quero, falo o que eu não devia. Forcei tanto que fiquei ridícula diante de você, e você nunca me pareceu tão sóbrio em um ponto de vista.
E aí minha inspiração vai embora e eu fico escrevendo ao acaso como quem só tem palavras soltas em um espaço e nunca consegue juntar a frase pra se expressar. E eu reclamo que não há distância suficiente pra te esquecer, mas aí fico longe e quero morrer porque não sei se há alguém por perto. Quero morrer também porque você é patético, e mesmo assim eu não paro de comtemplar a tua idiotice alegórica. E se você é alegoria, eu não passo de hipérbole, eu não passo de despeito e falta de coragem em doses cavalares. Eu fico falando que não me importo quando na verdade tudo o que eu faço é me importar a cada droga de segundo que você está por perto.
E aí é fácil falar que eu me amo, porque amor próprio eu sempre tive e isso a sua imaturidade supersônica não abala. Eu vou continuar prepotente e convencida olhando de cima pra você e rindo da sua cara só pra te ridicularizar. Aí eu vou voltar pra casa e ver que ridicularizada estou eu. Aí vou desistir de você igual eu faço todos os dias e vou voltar pros meus pensamentos vagos que me fazem passar alguns minutos sem pensar na merda que é só pensar em você
.

Nenhum comentário:

Postar um comentário