Dias e mais dias ainda estão por vir ...

sexta-feira, 8 de abril de 2011























LUTO






ASSASSINATO EM ESCOLA NO RIO DE JANEIRO....






Na manhã de quinta-feira 07 de abril Wellington Menezes de Oliveira 24 anos, ex-aluno do colégio municipal Tasso da Silveira, chegou à escola por volta de 8h15 e se identificou como ex-aluno interessado em buscar seu histórico escolar. Estava bem-vestido, de camisa verde, calça e sapatos pretos, com uma mochila nas costas. Subiu direto para a sala de leitura, no primeiro andar. Na hora, foi reconhecido por sua ex-professora, Doroteia. “Você veio fazer palestra para os alunos?”, perguntou. A escola está comemorando 40 anos com palestras de ex-alunos bem-sucedidos. Não era o caso de Wellington. Doroteia pediu que ele esperasse um pouco porque estava ocupada. Minutos depois começou a tragédia. Wellington saiu da sala, largou a mochila, colocou o cinturão com carregadores, entrou na sala em frente, e anunciou: “Vim fazer a palestra”. Em seguida, começou a atirar com um revólver 38 mirando na cabeça das crianças sentadas nas primeiras filas, mais de 100 tiros em duas salas no primeiro andar da escola.. Com dois revólveres – ambos calibre 38 e um 32. Uma das crianças contou ao pai que Wellington usava fone de ouvido e que ria enquanto atirava. Alguns alunos se jogaram debaixo das mesas. Outros tentaram fugir. Quando Wellington parou de atirar para recarregar a arma, Patrick da Silva Figueiredo, de 14 anos, que estava nas fileiras de trás, saiu correndo de mãos dadas com uma amiga. Mas não deu tempo. Wellington acertou a menina, Patrick escorregou numa poça de sangue e quebrou o dedo do pé. Em seguida, Wellington foi para a sala em frente e fez novos disparos. Segundo alunos, ele mandava que os meninos fossem para a parede. Mesmo diante das súplicas para não serem mortas, Wellington atirava na cabeça das vítimas. Quando estava no corredor, indo para o andar de cima, Wellington encontrou o sargento Márcio Alves, do Batalhão de Polícia Rodoviária. Na troca de tiros, Alves acertou Wellington na perna. Em seguida, segundo o PM, Wellington se matou com um tiro na cabeça.






Na mochila do assassino foi encontrada uma carta...






No momento do massacre, 400 alunos estavam na escola. As professoras, em pânico, fecharam as portas e bloquearam com cadeiras. No andar de cima, uma professora passou em todas as salas e mandou que os adolescentes subissem para o auditório, no quarto andar. Os alunos ficaram sentados no chão. Os professores trancaram a porta e colocaram cadeiras e armários para bloquear a entrada. As ambulâncias não foram suficientes para socorrer os feridos. Luiz Alberto Coelho Barros, de 58 anos, passava em frente à escola quando viu adolescentes correndo em pânico. Alguns estavam feridos. “Era uma cena pavorosa. A frente da escola estava cheia de criança ferida no chão”, contou. Barros levou seis feridos na carroceria da sua Kombi. “Eles respiravam, mas estavam inconscientes. Uma delas tinha um buraco na cabeça.” Dois paramédicos foram na carroceria tentando prestar os primeiros socorros. Em dez minutos, escoltado por policiais, Barros chegou ao hospital Albert Schweitzer.










O desespero provocado por Wellington extrapolou os familiares de alunos e vizinhos da Escola Tasso da Silveira, na Zona Oeste do Rio .












O Instituto Médico-Legal identificou 11 corpos e voltou a aumentar para 12 o número total de crianças mortas.A Polícia Civil havia reduzido o número de mortos para 11 - sem o atirador -, após o IML informar que haviam 13 adolescentes vítimas do ataque. No meio da noite, no entanto, mais um menino faleceu. Ao todo são 10 meninas e dois garotos vítimas de Wellington Menezes de Oliveira. Outros 12 jovens foram baleados e estão internados - pelo menos três em estado grave (uma menina corre o risco de ficar paraplégica). O governador afirmou em coletiva que professores, funcionários e os 400 alunos da instituição estão recebendo assistência psicológica e pelo menos quatro famílias já se dispuseram a fazer doação de tecidos das vítimas. Peço a Deus que ajude e cuide dessas crianças que ainda permanecem no hospital.


Tenho aqui uma lista parcial de vítimas :




- Ana Carolina Pacheco da Silva, de 13 anos


- Bianca Rocha Tavares, de 13 anos


- Géssica Guedes Pereira, sem identificação de idade


- Karine Lorraine Chagas de Oliveira, de 14 anos


- Larissa dos Santos Atanázio, sem identificação de idade


- Laryssa Silva Martins, de 13 anos


- Luiza Paula da Silveira, de 14 anos


- Mariana Rocha de Sousa, de 12 anos


- Milena dos Santos Nascimento, de 14 anos


- Rafael Pereira da Silva, de 14 anos


- Samira Pires Ribeiro, de 13 anos


lista postada e atualizada às 20h04 da noite de quinta-feira.




Jó, 8:20-


Eis que Deus não rejeita ao integro, nem toma pela mão os mal feitores.










Pessoas que não veremos mais que descansem em paz! ♫

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